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complementos Ilustríssima 17

26/12/2021

Links para acompanhar a leitura do texto de hoje:

sobre “Free” de Airto Moreira

meu texto sobre a relação João Gilberto – Novos Baianos

experimentar o experimental de Hélio Oiticica

a citação de Claude Debussy foi tirada de sua entrevista para a Harper’s Weekly em 29 de agosto de 1908. Naquela época ele já adorava chocar jornalistas com declarações perfeitamente tuitáveis, de climas bem diferentes daqueles que aparecem em sua música tão, digamos assim, pacífica. Sua postura, ao falar, parecia bem belicosa, sempre – mesmo pré-vanguardas, ou talvez já anunciando posturas comuns em modernistas posteriores – tentando chocar as audiências conservadoras. Gostaria de ter citado a resposta completa, mas faltou espaço para isso na coluna, e me desviaria do foco central do texto. Como aqui há espaço abundante, lá vai minha tradução temerária: “Eu reconheço um grande mestre mas não sei por que ele deveria ser chamado de clássico, pois ele vive, ele respira e palpita ainda hoje: é Bach. Eu não diria entretanto a mesma coisa de Beethoven, que considero como homem de sua época e, com poucas exceções, suas obras deveriam lá ficar.” Incrível a implicância constante com Beethoven e Wagner, e com sinfonias em geral. Gosto especialmente desta outra declaração: “A música está em toda parte. Ela não está aprisionada em livros. Ela está nas florestas, nos rios, no ar.” (publicado na revista The American, talvez em novembro de 1908) Debussy também publicava artigos na imprensa, muitas vezes escrevendo como a fantasia de Monsieur Coche. Aproveito a oportunidade para citar trecho moderníssimo do artigo sobre o gosto, que apareceu na revista S.I.M em 15 de fevereiro de 1913: “A música javanesa observa um contraponto perto do qual aquele de Palestrina não passa de uma brincadeira de criança. E se escutamos, sem parti pris europeu, o charme de sua ‘percussão’, é obrigatório constatar que a nossa não é mais do que um barulho bárbaro de circo de feira.” – tá tudo aqui

São de Thiago Amud

Transflorestar de Iara Rennó

arte curativa de Josh Krigg

Fundo de Quintal maranhense

Igor Cavalera no Palais de Tokyo

Papangu

Juçara Marçal

sobre Juçara Marçal e Moor Mother

não vamos deixar